segunda-feira, 9 de maio de 2016

A conquista da América






1. O impacto que a conquista Espanhola provocou nas populações indígenas da América e nos povos Europeus:
   Antes da chegada dos europeus, havia no continente americano mais de três mil nações indígenas. Apesar de Colombo ter chamado de “índios” os habitantes da América na época da conquista, por trás desse nome genérico encontrava-se sociedades e culturas diferentes.

  Os aruaques, jês e tupis guaranis (do atual Brasil), os caraíbas (das atuais Antilhas), os patagônios e araucanos (do sul do continente) e os iroqueses e sioux (da América do norte)praticavam a caça a pesca e a coleta, além de dominarem técnicas agrícolas, utilizavam utensílios e instrumentos de pedra e madeira e, mais raramente de metal. Deslocavam-se periodicamente em busca de recursos necessário para sua sobrevivência e organizavam-se em grupos ligados por parentescos.


 Com armas de fogo (mosquete, arcabuz, canhão), os conquistadores espanhóis e portugueses evitavam o combate corpo a corpo. Além disso, a explosão provocada por essas armas, desconhecidas dos povos indígenas, causava-lhes enorme susto. Também desconheciam, e temiam os cavalos, que permitiam aos conquistadores espanhóis grande mobilidade durante os combates. No princípio da conquista os indígenas supunham que cavaleiro e cavalo fossem inseparáveis.

Violência física 
  As armas dos conquistadores europeus eram superiores as dos povos indígenas da América. Essa superioridade verificou-se no uso da pólvora, do cavalo e do aço.

As armas feitas de aço (espadas, lanças, punhais, escudos, alabardas), por serem resistentes davam aos conquistadores mais recursos de luta. Já as principais armas empregadas pelos indígenas eram arcos, flechas envenenadas pedras, lanças machados e atiradeiras de pedras.  Outro elemento significativo na destruição dos povos indígenas foram as doenças contagiosas, sarampo, coqueluche, varíola, malaria e gripe. Essas doenças, nem sempre transmitida de forma deliberada pelos europeus era má em geral, letais para os indígenas que não tinham resistência imunológica contra elas. Espalhando-se rapidamente provocavam epidemias matando milhares deles.


Os indígenas sofriam duplo impacto (físico e psicológico) pois muitas vezes suponham, quando contaminados por doenças que ignoravam e não sabiam combater, que estavam sendo castigados por seus deuses. Desse modo, entregavam-se ao um sentimento de apatia (cansaço, derrota) 
 Além da violência diretamente cometida pelos europeus, alguns historiadores lembram outro elemento que contribuiu para a conquista: os conflitos internos. 
 Outras formas de violência:
 Os europeus impuseram aos povos americanos costumes que afetaram profundamente a sobrevivência de suas comunidades.
 Na América espanhola e na América portuguesa, populações indígenas inteiras foram removidas de suas regiões de origem para trabalhar como escravos para os conquistadores. Fora de seu meio natural, sofreram com as mudanças no tipo de alimentação e no tipo de trabalho. A organização social e produtiva indígena foi desestruturada.
O ato simbólico de fincar a cruz católica na América, marcando a posse da terra em nome dos reis europeus, assinalava também o início da conquista cultural dos indígenas.

 De modo geral religiosos e conquistadores associavam-se para dominar os povos indígenas. A ação evangelizadora católica (a convenção aos evangelhos por meio da pregação por religiosos) centrou-se na catequese (ensino religioso católico romano), o batismo das crianças, em sua educação cristã e na convenção dos líderes indígenas.

  Para tornar mais eficientes seus esforços de conversão junto aos indígenas os jesuítas criaram aldeamentos, a partir de 1550 na América portuguesa segundo os padres esses aldeamentos também tinham a finalidade de proteger os índios da escravização promovida pelos os colonos. 

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